
Após muitas audições estou finalmente pronto para escrever com segurança sobre este álbum. Já o tenho há imenso tempo e só agora é que acho que ouvi vezes suficientes para o analisar convenientemente. Sinceramente, se fosse hoje tinha-o posto em primeiro nos melhores de 2008, mas é um álbum de grande dificuldade de audição, primeiro porque é uma mistela de géneros pouco ou nada usual, muito noise, shoegaze, post-rock e algum drone, experimentalismo, baterias arrítmicas e vocais ambientais, bastante folk e até muito post-punk, tudo isto misturado é demasiado psicadélico e estranho para se ouvir em jejum, Bloodhail é a única que fica à primeira audição, extremamente viciante. O resto com seu tempo tornar-se-à essencial.
20/20
Tenho uma grande pena que não exista em formato físico, é daqueles discos que adorava ter na mão. Até a capa me faria comprá-lo, contém uma porção do conhecido quadro "A morte de Marat". É brilhante, uma rara obra prima dos nossos dias. Ah, e é extremamente depressivo, um "must" para ouvir nos momentos mais tristes e melancólicos.
20/20
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