
Dentro desta foto sugestiva está uma pérola conceptual, com uma direcção diferente musicalmente, agora a pender mais para fora das linhas do post-punk e a cair mais para o rock alternativo/art rock. Mais qualidade, momentos altíssimos, brilhantes, a pisar o prog em "Uniform" e "SRXT", uma homenagem ao grime londrino em "Where is Home?" com Kele Okereke a puxar bem da voz numa faixa que apenas peca pela sobre-produção da mesma. Outros pontos de expoente máximo são "Kreuzberg" e "Sunday", das coisas mais bonitas que uma banda desta década fez.
O único ponto fraco deste álbum é, apesar de a banda ter mudado em relação ao primeiro, ter apostado numa sonoridade algo batida, pouco refrescante. Pessoas mais ligadas à música e mais atentas não vão ficar deslumbradas minimamente com este álbum, apenas retiram as pérolas lá existentes, ao contrário do primeiro que saiu na altura certa. É preciso timing. Faixas como "Hunting For Witches" e "I Still Remember" também deixam um pouco a desejar quanto à sua repetitividade, mas nada de grave.
17/20
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