
São raras as vezes que alguém se pode gabar que ouviu um álbum recomendado por um docente. Seria usual se esse docente fosse de Educação Musical, mas de Língua Portuguesa já é mais invulgar.
O que tenho a dizer deste álbum? Confunde-me. Primeiro, nunca gostei de Free-Jazz. Para quem desconhece, no Free-Jazz pega-se num saxofone e extrai-se sons à força a partir do instrumento, sons experimentais, invulgares, aleatórios ouso dizer, trata-se de recriar algo que nunca percebi bem o quê, e já ouvi muitos álbuns desses, mais do que os que devia pois sempre odiei. Aqui, é diferente, e explico. Primeiro, é um piano, logo os sons não se tornam tão irritantes, e um piano é muito mais abrangente do que um saxofone. Depois, isto não é um álbum de Free-Jazz, é um instrumental longo de piano, em que o autor parece tentar recriar emoções através das teclas. Ricardo consegue mesmo, por vezes, fazer com que não pareça um piano, nem mesmo um instrumento musical, há sons que parecem gravados doutra fonte que não um simples piano. É disso que se trata, mostrar que não podemos olhar para um piano e ver um simples instrumento, temos que perceber que se transmitem emoções através dele, e nisso este trabalho é bastante bom.
Não desgostei do álbum, gostei do lado experimental e vanguardista, mas confesso que acho que nunca me hei-de conseguir livrar do meu gosto pela melodia. É um bom álbum para se ouvir enquanto se trabalha, ou mesmo para quem quer ir além do piano como instrumento, vale a pena a experiência.
O que tenho a dizer deste álbum? Confunde-me. Primeiro, nunca gostei de Free-Jazz. Para quem desconhece, no Free-Jazz pega-se num saxofone e extrai-se sons à força a partir do instrumento, sons experimentais, invulgares, aleatórios ouso dizer, trata-se de recriar algo que nunca percebi bem o quê, e já ouvi muitos álbuns desses, mais do que os que devia pois sempre odiei. Aqui, é diferente, e explico. Primeiro, é um piano, logo os sons não se tornam tão irritantes, e um piano é muito mais abrangente do que um saxofone. Depois, isto não é um álbum de Free-Jazz, é um instrumental longo de piano, em que o autor parece tentar recriar emoções através das teclas. Ricardo consegue mesmo, por vezes, fazer com que não pareça um piano, nem mesmo um instrumento musical, há sons que parecem gravados doutra fonte que não um simples piano. É disso que se trata, mostrar que não podemos olhar para um piano e ver um simples instrumento, temos que perceber que se transmitem emoções através dele, e nisso este trabalho é bastante bom.
Não desgostei do álbum, gostei do lado experimental e vanguardista, mas confesso que acho que nunca me hei-de conseguir livrar do meu gosto pela melodia. É um bom álbum para se ouvir enquanto se trabalha, ou mesmo para quem quer ir além do piano como instrumento, vale a pena a experiência.
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